sexta-feira, 10 de outubro de 2014

SACOLINHAS: A HISTÓRIA CONTINUA!

A justiça de São Paulo decidiu que as sacolinhas deverão ser proibidas em supermercados paulistas em 30 dias. A história começou em 2011 quando um grupo de proprietários de supermercados decidiu que, pelo bem do meio ambiente, as sacolinhas plásticas não seriam mais distribuídas e os estabelecimentos passariam a vender sacolas biodegradáveis - que não agridem a natureza.
A realidade, que defendo desde 2011, é que esta decisão da APAS - a Associação Paulista dos Supermercados - não passa de uma medida extremamente financeira e que pensar no bem estar do planeta não passou um pano de fundo.
Se os supermercados estivessem realmente preocupados com o meio ambiente, não iriam apenas restringir o uso das sacolinhas nos caixas e sim em todos os setores do estabelecimento de vendas. 
Usando como fachada a tão falada "sustentabilidade", com a proibição da distribuição gratuita das sacolinhas e com a cobrança pela sacola sustentável os supermercados chegam a faturar mais R$ 500 milhões por mês, sem falar nos centavos que entram nos caixas pela falta de troco.
Não seja tolo: o custo de cada sacolinha que você sai carregada está embutido no preço das mercadorias que você compra.
Portanto, se você pagar pelo preço da sacolinha, estará pagando-a duas vezes.
E tem outro detalhe: mais de 90% do que é vendido nas grandes redes atacadistas estão em embalagens plásticas que vão prejudicar a natureza, ou estaria eu errado.
No mínimo é inoportuna a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de colocar de novo em discussão essa malfada decisão das sacolinhas, sem falar que é INCONSTITUCIONAL um município legislar sobre isso.

Eu defendo o uso das sacolinhas plásticas nos supermercados. E você?

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