Dilma Roussef (PT) e Aécio Neves (PSDB) são os dois candidatos que voltam ao rádio e a televisão para o segundo round da disputa mais preciosa do Brasil hoje: a cadeira de presidente da República. Dilma, mesmo com os arranhões do primeiro turno, saiu vencedora, com quase 43 milhões de votos contra os 34 milhões amealhados pelo candidato tucano.
Mas, a pergunta que fica agora é: Para onde irão os 22 milhões de votos da candidata do PSB,Marina Silva, que terminou em terceiro na disputa presidencial?
Lembrando que em 2010, quando também terminou em terceiro lugar com 19 milhões de votos, a candidata Marina, então no PV, criou uma grande expectativa de quem poderia apoiar no segundo turno: Dilma ou Serra.
Ficou em cima do muro. Não se declarou para ninguém.
Agora acredito que a situação é diferente e Marina Silva terá que se declarar, terá que tomar uma posição.
A proporção da votação de Marina nestas eleições mostra o potencial dela na corrida eleitoral e que, como a terceira grande força na política brasileira, mostra que ela não poderá ficar em cima do muro.
Agora, uma coisa é certa: o crescimento de Aécio Neves na reta final da campanha do primeiro turno foi surpreendente. E isso valoriza ainda mais a decisão de Marina Silva para seu apoio no segundi turno das eleições.
Outra surpresa: vitória do PT em Minas Gerais, território de Aécio Neves. O candidato do presidenciável tucano em Minas não conseguiu ganhar. O que isso pode representar?
Uma coisa que os dois candidatos (Dilma e Aécio) precisarão fazer neste segundo turno é definir como será a política econômica do Brasil nos próximos anos e mais: como o governo vai fazer para gastar menos do que arrecada.
Esse foi o grande "Q" do governo petista nos últimos 4 anos e que levou nossa economia a momentos de muita tensão, principalmente em 2014.
Qual será o rumo da nossa política econômica?
E AS NOSSAS FORÇAS???
Aqui quero comentar algo que nos deixa muito preocupados, mais uma vez.
A força política do Vale do Paraíba mais uma vez ficou relegada a insuficiência de representação. Perdemos vagas na Assembléia Legislativa. Eram 4 os nossos deputados e caímos para 2: Hélio Nishimoto (PSDB de São José) e Padre Afonso (PV de Taubaté).
Não se reelegeram os candidatos Alexandre da Farmácia (PP) e Marco Aurélio (PT).
E nomes que eram considerados fortes na região fizeram água como no caso do ex-deputado federal Ary Kara José (PMDB de Taubaté) que terminou a eleição com míseros 21 mil votos.
Somos uma região com 2 milhão de votos e nossa representação é pífia em São Paulo e pior ainda no Congresso Nacional.
Só dois candidatos do Vale conseguiram alcançar uma cadeira na Câmara dos deputados, em Brasilia. Foram eleitos Flavinho da Canção Nova e Eduardo Cury, ex-prefeito de São José dos Campos.
Mais ninguém. Uma região como a nossa poderia ter facilmente de 6 a 8 deputados estaduais e pelo menos 4 ou 5 federais.
Uma vergonha que a cada eleição fica mais evidente para a "forte" Região Metropolitana do Vale do Paraíba.
Um abraço.
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