domingo, 30 de agosto de 2015

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO!

E parece que a volta da temida e terrível CPMF, a Contribuição PROVISÓRIA sobre Movimentação Financeira não passou de um devaneio, um sonho de uma noite de verão da presidentE Dilma Roussef na busca desenfreada de tentar recuperar a credibilidade da economia brasileira, sucateada e combalida, depois do anúncio de recessão técnica da sexta-feira.
Nosso país está sucumbindo diante de tanta hipocrisia. Perdemos em todos os setores, fomos derrotados em todas as frentes e até o setor do agronegócio, que vinha segurando a barra e salvando os negócios brasileiros, pelo menos no campo, foi nocauteado pela intolerância do atual governo, que mentiu na campanha eleitoral do ano passado e enganou os brasileiros dizendo  que o Brasil navegava em águas calmas, quando a tormenta se aproximava e nosso "barquinho" já estava indo a pique.
O resultado desastroso do PIB do segundo trimestre, de menos 1,9%, mostra que o governo central perdeu a mão, a presidente perdeu o poder, o ministro da Fazenda perdeu a sensatez e estamos perdidos na "marolinha" que virou um tsunami.
O governo só não aprendeu que casa que gasta mais do que ganha, sucumbi e perde o controle. No resultado do PIB, as contas do governo continuam altas. Hora bolas, carambola. Como conter a inflação, baixar os juros, reduzir preços, garantir empregos e salários e assegurar os investimentos da indústria se o governo continua gastando exageradamente, sem controle?
Exemplo disto, mais uma vez, a disposição de liberar "verbas" para a base governista garantir vitórias nas votações do Congresso. Nem o anúncio da redução de ministérios foi recebida com a atenção devida pela sociedade, que não acredita mais em histórias da carochinha (salve nosso Monteiro Lobato).
E na noite desta sexta-feira, depois de uma reunião com ministros da área econômica, a presidentE decidiu, acertadamente, desistir da idéia caricata, grotesca e estapafúrdia de recriar o imposto do cheque. Seria mais um soco no estômago do contribuinte brasileiro, que vê seus recursos cada vez mais achatados pela carga tributária que se paga no Brasil. No momento que escrevo este texto, o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo já assinala a marca de R$ 1,321 trilhão de reais em impostos. Números à parte, é muito dinheiro e pouco investimento.
Sendo assim, graças a Deus, a ressurreição da CPMF não  passou de um sonho de uma noite de verão.
Um grande abraço a todos.