segunda-feira, 13 de outubro de 2014

RESUMO DA ÓPERA



Hoje pela manhã ouvindo o Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, tive a oportunidade de acompanhar a analise econômica do professor Delfim Neto. É sempre bom ouvir Delfim Neto, que tem uma experiencia fantástica. Tive oportunidade de entrevista o professor Delfim algumas vezes e aprendi muito com ele.
O ponto principal destaque na entrevista desta manhã foram as contas públicas do governo, que não fecham e indicam um 2015 de recessão e aumentos que não estão nos orçamentos da maioria do povo brasileiro.
O professor Delfim Neto acredita em deterioração, chance de baixo crescimento e receitas baixas com déficit fiscal alto de 3,7 a 4% ano que vem, com superávit primário abaixo de 1%.
O resumo desta analise do professor Delfim Neto é simples: o próximo governo, sendo Dilma ou Aécio, vai precisar fechar para balanço, ou seja, arrumar a casa.
Mas ouvi também do professor Delfim Neto uma analise positiva: "Não será necessário nenhum esforço dramático. O crescimento do próximo ano já está prejudicado, mas com um mínimo de COORDENAÇÃO, será possível colocar o País nos trilhos nos próximos 16 ou 18 meses".
Minha analise para esta declaração de Delfim Neto é que o próximo governo terá que ser muito mais articulado e menos político para fazer a inflação volta ao centro da meta e o ritmo de crescimento possa voltar aos níveis normais.



ÁGUA

A Agência Nacional de Águas exige que a Sabesp faça um "mea culpa" em São Paulo e assine o racionamento de água para autorizar o uso da segunda reserva morta do sistema cantareira para abastecer São Paulo.
Isso é um ato de retaliação da ANA, do Governo Federal, para com a Sabesp, do Governo Estadual.
A eleição já passou e o abastecimento de água em São Paulo é mais importante do que qualquer picuinha política entre PT e PSDB, partidos que disputam a presidencia da República.
A falta de água já é vertiginosa na capital e algumas cidades do interior e pode nos afetar no Vale do Paraíba a qualquer momento se algo não for feito com urgência.
E a medida urgente pode sair das nossas mãos, com a economia. Ainda não vivemos o drama de ITU, por exemplo, que há 7 meses sofre com a falta da água, mas se não economizarmos lavando menos o quintal e reduzindo o tempo do banho vamos sofrer com a necessidade de um racionamento.

Ainda hoje vamos falar do segundo turno das eleições presidenciais. A disputa voto a voto entre Aécio Neves e Dilma Roussef e o apoio aberto de Marina Silva ao candidato do PSDB. Aproveite e vote na nossa enquete: QUEM SERÁ O PRÓXIMO PRESIDENTE DO BRASIL? 
Sua participação é importante.
Um abraço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário