quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015


Bom dia. Confira agora as principais manchetes de alguns dos jornais que circulam hoje pelo Brasil.

O VALE - Vale do Paraíba - SP
  • MP de São José investiga uso da máquina na eleição
  • Não basta fechar a torneira, diz a Sabesp
  • GM e Sindicato discutem hoje o futuro de 798 operários da fábrica em São José
  • Maxion demite 400 na unidade de Cruzeiro
FOLHA DE SÃO PAULO
  • Chuvas levam São Paulo a adiar decisão sobre rodízio
O ESTADO DE SÃO PAULO
  • Câmara aprova PEC que obriga governo a pagar emendas
AGORA - São Paulo
  • Sabesp multa moradores que sofrem com a falta de água
DIÁRIO DE SÃO PAULO
  • Aposentados vão ao STF contra mudança em pensão por morte
O GLOBO - Rio de Janeiro
  • Dilma enfrenta dia de derrotas na Câmara
ESTADO DE MINAS - Belo Horizonte
  • VERGONHA: Deputados ignoram protestos e aprovam auxílio moradia para si próprios, inclusive quem tem imóvel na grande BH
CORREIO BRASILIENSE - Distrito Federal
  • Projeto do IPTU dobrará o valor dos imóveis
ZERO HORA - Porto Alegre
  • Planalto terá que pagar emendas parlamentares
VALOR ECONÔMICO
  • Flerte da Argentina com a China enfraquece o Mercosul

Meus amigos, vivemos mesmo no País das Maravilhas. Caímos num buraco e encontramos um reino de coisas que não existem, a começar por uma rainha com cabeça gigante que vira e mexe berra aos quatro ventos "Cortem-lhe a cabeça". Temos ainda colelhos brancos que correm com relógios que parecem estar sempre atrasados. Um chapeleiro maluco e uma lebre de março, expressões da era vitoriana, e uma tartaruga fingida. Bom, deixando pra lá a literatura infantil, o que aconteceu em Minas Gerais foi um afronte à inteligência do povo brasileiro.

Por 36 votos a favor, 22 contra, 10 abstenções e 9 ausências deputados estaduais mineiros aprovaram o auxílio-moradia, mesmo com o clamor popular de que isso não é necessário. E pior: o benefício atinge até quem tem imóvel na grande Belo Horizonte, onde está a sede do Legislativo mineiro. Uma vergonha, uma afronta e um absurdo se contarmos que o benefício, de R$ 2,85 mil ainda pode ser reajustado para mais de R$ 4 mil, seguindo, segundo o texto, parâmetros do Conselho Federal de Justiça.

Depois dizem que o povo não confia em políticos. Como confiar depois de uma sem-vergonhice destas.

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