quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Violência segue preocupando


Meus amigos. De todas as principais manchetes do dia, mais um dia conturbado na política e na economia. Mais um dia de calor e com a possibilidade de racionamento de água mais perto, a notícia que mais me preocupa continua sendo a violência.
O jornal "O Vale", em sua edição de hoje, mostra que 9 cidades do Vale do Paraíba fecharam o ano de 2014 com médias superiores às do Estado e da capital, São Paulo.
Na opinião do ex-comandante do policiamento militar do Vale do Paraíba, José Vicente da Silva Filho, especialista na área de segurança, os números demandam uma atenção especial por parte das autoridades de segurança pública e mostram que a PM precisa agir de forma mais eficaz e prática em áreas críticas, com maior densidade de crimes. Para o coronel José Vicente, como era chamado em nossa região,  "o Deinter-1 deve acompanhar, trimestre a trimestre a evolução dos números. É preciso investigar mais".
Uma constatação, que vem de alguém expert em segurança pública, que nos deixa preocupados.
O que falta, então para a polícia agir como deve?
Me lembro de uma entrevista com o diretor do Departamento de Polícia do Interior, para o Vale do Paraíba, sediado em São José dos Campos, delegado João Barbosa Filho, quando ele destacava o déficit de policiais no Vale do Paraíba.
Estávamos na bancada do Jornal da Cidade, eu e Joaquim Bevilacqua, meu comentarista político a época, quando o doutor João Barbosa disse que a polícia civil da região precisa de pelo menos 1000 homens. Ficamos de boca aberta e atônitos com tal informação.
Imediatamente comentei que o governo do Estado precisava parar de fazer maquiagem com a distribuição de viaturas e começar a  pensar em formar policiais em nossa região.
Viatura não encontra bandido, nem soluciona crimes. Quem faz isso são homens, seres humanos treinados e capacitados para o trabalho lei.
E o déficit continua. Recentemente se falava em torno de 600 homens. Diminuiu, é verdade. Mas ainda é grande.
A pergunta é: Onde vamos parar?
Volto a defender, de maneira contundente o fortalecimento de nossa força policial, da revisão do nosso sistema penitenciário e da reforma do ECA, o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Precisamos ter leis mais duras para menores infratores.
Estamos vivendo no período da impunidade. Polícia prende, polícia solta. A própria polícia se vê de mãos atadas com tanta impunidade.
O que dizer então dos manifestos que ocorrem "pacificamente" e terminam em pancadaria e quebra-quebra geral, prejudicando tantas pessoas inocentes.
E pensar que a impunidade começa com os colarinhos brancos. Bom esse já é outro assunto.
Um abraço.

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