quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O que será do futuro dos nossos médicos?


Meus amigos. A prova realizada pelo Conselho de Medicina de São Paulo REPROVOU mais da metade dos médicos recém-formados no Estado (55%). Essa foi a terceira fase da prova, obrigatória, para quem deseja atuar como médico no território paulista.
Dos 2.891 inscritos, apenas 45% acertaram pelo menos 60% das questões. Entre as escolas médicas públicas, o índice de reprovação foi de 33%. E a notícia fica pior ainda quando se fala em escolas particulares: reprovação de mais de 65%.
A situação é mais complicada, quando se compara o resultado deste ano com os dos dois anos anteriores. A média de reprovação é praticamente a mesma.
A prova foi composta de 120 questões de múltipla escolha englobando as diversas áreas da medicina como clínica médica, pediatria, ginecologia e cirurgia.
Uma coisa fica muito clara com esta informação. Nossas autoridades precisam melhorar a fiscalização dos cursos particulares, pois uma reprovação superior a 65% mostra que não está se formando e informando bem.
E isso é demonstrado quando passamos por um médico. Enquanto os mais antigos examinam o paciente, os mais novos, e uma minoria não atua assim, apenas ouvem o paciente sem sequer colocar a mão.
Enquanto isso o Ministério da Educação fala em abrir novas faculdades de medicina pelo Brasil.
Concordo que São José dos Campos, por exemplo, merece uma. No Vale do Paraíba temos apenas a UNITAU. São José tem condições totais de sediar uma e já tenho até a sugestão: UNIVAP. Pelo excelente campus e profissionais competentes na gestão.
Mesmo assim, a saúde brasileira precisa de melhores formadores de profissionais. Em primeiro lugar precisamos melhorar, qualificar nossos médicos.
Não tenho ainda o resultado da UNITAU, mas espero, com sinceridade, que nossa Universidade de Taubaté, tenha um resultado melhor que as faculdades de medicina particulares.
Um abraço.

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