Bom dia, boa tarde, boa noite!
Não importa que horas você estará nos lendo, e analisando aquilo que estamos escrevendo. O mais importante é a sua opinião. Conto com você!
Então vamos lá.
Folheando as páginas dos principais sites de notícia, muita coisa repetida. Até parece que passa dia, passa noite, as notícias não mudam.
Aí vem a frase do nosso José Paulo de Andrade: "Onde mexe, aparece!".
Vamos esperar a próxima mexida.
Há... tem uma novidade. As novas regras da ANAC - ou seria ANARQ, de anarquia - para embarques nos aeroportos brasileiros. Filas imensas. Gente desesperada querendo pegar o avião e as "autoridades" passando todo mundo no raio-x. Medidas de prevenção contra terrorismo. Sim. Mas sem qualquer tipo de preparo e deixando muita gente nervosa. Isso é Brasil.
Bom, mas para nós aqui no Vale do Paraíba o assunto que mais chama a atenção é a eleição municipal de outubro.
Se você ainda não se atentou a isso, é verdade. Vamos às urnas dia 2 de outubro, um domingo, para eleger novos prefeitos e vereadores em nossas cidades.
São José dos Campos parece ter a situação mais tranquila. Se bem que o atual prefeito e candidato à reeleição, o petista Carlinhos Almeida vai ter que dançar miudinho, como se diz no interior, para conquistar o posto pela segunda vez. A crise político-econômica que assola o país é um ponto negativo contra o PT e a pretensão de Carlinhos.
Se bem que pesquisa Data-Folha mostra que Lula lidera para presidência da República. Vai entender.
Há algum tempo já estou com um pé atrás com pesquisas.
Mas voltando ao cenário de São José dos Campos, as novidades serão as candidaturas de Claude Mary, do PV. Claude é inteligente e tem um perspicaz olhar político para a situação. Preterida pelo PSDB nas eleições de quatro anos atrás, agora surge como uma possível terceira via, para tentar acabar com a hegemonia PSDB-PT nas eleições dos últimos "trocentos" anos em terras de Cassiano Ricardo. Assim como o atual presidente da Câmara, o vereador Shakespeare Carvalho, do PRB. Em primeiro mandato é um vereador inteligente e que sabe que o cenário político pode lhe favorecer.
Mesmo assim ainda acho, de forma mais apertada, que o pleito joseense vai ser decidido entre o petista Carlinhos e o tucano Felício Ramuth, nome escolhido pelo PSDB dos caciques Emanuel Fernandes e Hélio Nishimoto para reocupar a cadeira que foi tucana por 16 anos e só deixou de ser por um erro de estratégia, claramente identificado pelos próprios do PSDB, nas eleições passadas. O tucanato de alta plumagem joseense retardou demais a escolha do candidato e Alexandra Blanco saiu em desvantagem, quase recuperada na reta final da campanha.
As cartas já começam a ser jogadas na mesa.
O mesmo acontece em Taubaté. Mas na cidade de Monteiro Lobato, a situação é diferente.
Muita coisa, pra não dizer tudo, vai depender do que o TSE decidir sobre o mandato do atual prefeito, o tucano Ortiz Júnior, que não faz uma administração tão ruim como é cantado em verso e prova por seus adversários.
Calcanhar de Aquiles de Júnior são as mudanças no trânsito da cidade. Mais uma vez faço coro àqueles que defendem a construção de um grande anel viário na cidade. Não vai se conseguir consertar o caótico, pra não dizer outra coisa, trânsito de Taubaté se não tirar os carros do centro da cidade. Digo e repito, impossível.
Se o prefeito foi o candidato do PSDB, tem grandes chances de se reeleger. Mas terá pela frente um páreo duro.
Recentemente a rádio Band Vale FM fez uma rodada de entrevistas com os pré-candidatos de Taubaté. Estava lá e pude acompanhar cada entrevista. Dos oito convidados, além do prefeito que está no poder e tem a máquina, o prés mais bem preparados são a vereadora Pollyana Gama e o empresário José Saud Júnior. Mostraram conhecimento dos problemas da cidade e boas propostas para solucionar gargalos.
Os partidos de oposição dificilmente vão engrenar nesta eleição, principalmente o PT.
E só para lembrar. Faltam 18 dias para a Olimpíada do Brasil começar. Assim sendo, teremos as convenções, o começo da campanha. Mas de política mesmo o Brasil só vai falar mesmo em setembro, um mês antes das eleições. E com a campanha deste ano menor, de apenas 35 dias, no rádio e na televisão, muita gente boa pode ficar de fora. Uma pena para nossa política varonil.
Um abraço!
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