sábado, 21 de julho de 2018

Vai Começar! Se prepare.

A corrida eleitoral de 2018 vai começar com cenas explícitas de um casamento mal resolvido na hora do tradicional e famoso "sim" dos nubentes. De um lado, a dúvida (para alguns) de Lula candidato ou não. Eu não tenho dúvidas que o movimento lulo-petista, que tenta a qualquer custo desbancar a justiça brasileira, vai lutar até o fim pelo """"direito"""" de candidatura de um político processado, condenado e preso. Isso é Brasil! Um país que dá direito a um preso de se expressar livremente na tribuna de sua mais alta instituição legislativa, como no caso do deputado João Rodrigues (PSD-SC), que deixa a prisão de dia para exercer seu mandato (ou seria mandado) e à noite volta para a cadeia. Este é um país de esculacho mesmo.
No caso de Lula, não há dúvida. Ele foi pego na Lei da Ficha Limpa. Processado, condenado em segunda instância e preso. Os lulo-petistas (militantes do PT apaixonados pelo ex-presidente) não querem deixar a barra do vestido da noiva.
Do outro lado aparece o candidato Jair Bolsonaro, do PSL. Que tenta uma vida vitoriosa em sua empreitada na disputa pela presidência e cogita até uma carreira solo, já que seu nome foi abandonado pelos principais lideres do chamado centrão. Outro grupo que pode fazer frio, sol ou cair a maior tempestade, também não quer deixar de lamber as sandálias da oligárquica politica brasileira. O vôo solo pode representar a queda do que hoje se intitula a salvação da nação.
Mas a demonstração mais clara que "política é a arte de fazer hoje, pensando no amanhã" (do meu amigo e irmão, jornalista Galvão Júnior) foi a puxada de tapete de Paulinho do Solidariedade no apoio ao ex-governador de SP, Geraldo Alckmin, que espera decolar na campanha com o apoio do chamado "centrão". Paulinho condicionou seu apoio à Alckmin a possibilidade de criação de um novo imposto, taxa, contribuição, esmola, ou o que o valha, para o lugar da contribuição sindical anual, extinta pela nova legislação trabalhista, em vigor desde novembro do ano passado. Como Alckmin desmentiu que poderia criar uma nova contribuição e diz preferir seguir a lei como ela está, o chantagista Paulinho já mostrou a intenção de bater asas do ninho tucano e pousar sua insatisfação nos braços de Ciro Gomes, ou, a quem acolher sua malfadada ideia.
Assim, quem observa o vai-vem da política percebe que, das várias maneiras de se atingir o desastre nesse ramo, a incoerência é a mais rápida. A solidão, a mais agradável. E a aliança com o centrão, a mais cara...


Cartas na mesa, que comece o jogo.
Ao eleitor nossos votos de boa sorte em suas escolhas.

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