A corrida eleitoral de 2018 vai começar com cenas explícitas de um casamento mal resolvido na hora do tradicional e famoso "sim" dos nubentes. De um lado, a dúvida (para alguns) de Lula candidato ou não. Eu não tenho dúvidas que o movimento lulo-petista, que tenta a qualquer custo desbancar a justiça brasileira, vai lutar até o fim pelo """"direito"""" de candidatura de um político processado, condenado e preso. Isso é Brasil! Um país que dá direito a um preso de se expressar livremente na tribuna de sua mais alta instituição legislativa, como no caso do deputado João Rodrigues (PSD-SC), que deixa a prisão de dia para exercer seu mandato (ou seria mandado) e à noite volta para a cadeia. Este é um país de esculacho mesmo.
No caso de Lula, não há dúvida. Ele foi pego na Lei da Ficha Limpa. Processado, condenado em segunda instância e preso. Os lulo-petistas (militantes do PT apaixonados pelo ex-presidente) não querem deixar a barra do vestido da noiva.
Do outro lado aparece o candidato Jair Bolsonaro, do PSL. Que tenta uma vida vitoriosa em sua empreitada na disputa pela presidência e cogita até uma carreira solo, já que seu nome foi abandonado pelos principais lideres do chamado centrão. Outro grupo que pode fazer frio, sol ou cair a maior tempestade, também não quer deixar de lamber as sandálias da oligárquica politica brasileira. O vôo solo pode representar a queda do que hoje se intitula a salvação da nação.
Mas a demonstração mais clara que "política é a arte de fazer hoje, pensando no amanhã" (do meu amigo e irmão, jornalista Galvão Júnior) foi a puxada de tapete de Paulinho do Solidariedade no apoio ao ex-governador de SP, Geraldo Alckmin, que espera decolar na campanha com o apoio do chamado "centrão". Paulinho condicionou seu apoio à Alckmin a possibilidade de criação de um novo imposto, taxa, contribuição, esmola, ou o que o valha, para o lugar da contribuição sindical anual, extinta pela nova legislação trabalhista, em vigor desde novembro do ano passado. Como Alckmin desmentiu que poderia criar uma nova contribuição e diz preferir seguir a lei como ela está, o chantagista Paulinho já mostrou a intenção de bater asas do ninho tucano e pousar sua insatisfação nos braços de Ciro Gomes, ou, a quem acolher sua malfadada ideia.
Assim, quem observa o vai-vem da política percebe que, das várias maneiras de se atingir o desastre nesse ramo, a incoerência é a mais rápida. A solidão, a mais agradável. E a aliança com o centrão, a mais cara...
Cartas na mesa, que comece o jogo.
Ao eleitor nossos votos de boa sorte em suas escolhas.
sábado, 21 de julho de 2018
sábado, 7 de julho de 2018
Perdemos! E dai?
O Brasil perdeu para a Bélgica e está eliminado da
Copa do Mundo da Rússia 2018. Pelo menos não foi massacrante como aqueles 7 a 1
da Alemanha há 4 anos, mas uma derrota é sempre uma derrota.
O que nós, cristãos, podemos tirar de um jogo de
futebol como o de sexta-feira? Você já analisou esse ponto?
Então, como resultado de nosso RIP de sexta-feira,
poucas horas após a eliminação vimos que a primeira grande lição que se pode
aprender com uma derrota é que, a despeito do baque e da humilhação, a vida
continua.
Não devemos permitir que o descontrole emocional
tire nosso foco e jogue nossa confiança na lata do lixo.
Os fracos são aqueles que desistem. Os fortes,
depois do atordoamento, após o estado depressivo por ter sido lançado ao chão,
sabem que precisam levantar a cabeça e planejar os próximos passos. Ficar
revolvendo-se nas cinzas de uma ruína, entregar os pontos, jogar a toalha,
desistir de lutar, não importa o clichê que se use, é sempre a pior de todas as
escolhas.
É isso que a vida nos ensina. Temos grandes exemplos
de pessoas e também de equipes que superaram grandes perdas porque aprenderam
com as derrotas ocasionais (que devem ser apenas isso: ocasionais!) as lições
para os embates seguintes e conseguiram tirar força de onde não pensavam que
tinham para enfrentar e superar os novos desafios.
Outra lição importante é que não podemos paralisar.
O medo nos paralisa.
O que aconteceu com o Brasil. Saiu perdendo por 2 a
0 e o medo de repetir 2014 paralisou o time por completo. Peças fundamentais
não conseguiram andar em campo. A equipe se entregou de corpo e alma para a
derrota e ninguém se levantou para dar uma chacoalhada na turma.
Imagine agora se isso acontece com os quatro rapazes
que levaram o paralitico para Jesus (Marcos 2:1-12).
O 2 a 0 deles já começou quando chegaram à casa onde Jesus estava, lotada de
gente e eles nunca (nunca?) conseguiriam entrar.
Então, um deles (penso eu assim) disse: “Vamos para
o telhado e ali desceremos nosso amigo até A PRESENÇA DE JESUS” Os outros podem
até ter achado maluca a ideia, mas não desistiram e foram em frente. Eles
subiram, fizeram um buraco no telhado de taipa e baixaram o paralítico.
A fé daqueles homens salvou uma pessoa de uma vida
paralisada. E Jesus, vendo a determinação deles salvou o paralitico. Primeiro o
perdoando – e essa é a maior cura que devemos procurar em Jesus. A segunda
(Levanta e anda) é consequência da primeira. Uma vida perdoada é uma vida
curada! Aleluia!
Gostaria de evocar o exemplo de um famoso compositor.
Filho de pai taberneiro e de mãe fiadora, ele enfrentou muitas adversidades até
ser reconhecido como mestre da composição dramática. Embora tenha começado a
compor aos nove anos de idade, sua carreira não começou com tanto sucesso. Foi
somente no fim da vida que esse reconhecimento lhe foi conferido. Quando jovem,
foi rejeitado pelo Conservatório de Milão porque não possuía conhecimento e
cultura suficientes.
Finalmente, a derrota do Brasil para a Bélgica nos
ensina outra coisa: Qual é nossa resposta a uma dificuldade? Aqui trata-se de
ação e reação, que realmente faz diferença no final.
Quando reagimos, partimos dos estímulos, e não das
nossas convicções. São as chamadas justificativas. Lembra-se de Adão? “A MULHER
que TU me deste”.
Quando agimos, partimos do que somos e não do que
esses estímulos instam para que o sejamos, e mantemos o senso de equilíbrio
interior. Em função de sabermos o que somos e quais convicções próprias temos,
recusamo-nos a retribuir injustiça com malevolência, ou incivilidade com
maledicência; vencemos o mal com o bem e, assim, nos mantemos senhores de nossa
própria conduta pela presença do Espírito Santo em nós (Filipenses 4:8-9; 1 João 1:9;
Efésios 4:26; Galatas 2:11)
A imagem mais clara disso é que o Brasil agiu tarde.
Marcou o primeiro gol muito tardiamente e não teve o tempo necessário para
buscar outros gols. Quantas vezes isso não acontece em nossa vida e perdemos
grandes chances (Colossenses 4:5; Efésios 5:16; Juizes 9:33; 2
Timóteo 4:2)
Fico a pensar sobre o que aconteceria se Jesus
tivesse assimilado passivamente a rejeição e dado ouvidos às críticas injustas
que recebeu?
Onde estaríamos e para onde andaria a humanidade?
Jesus foi rejeitado por Seus compatriotas porque estes não achavam que Ele
tivesse instrução adequada ou que fosse de “boa família”. Mesmo tendo falado a
verdade de forma poderosa e irrefutável, mesmo Suas obras maravilhosas tendo
falado por si mesmas, Ele não recebeu o devido reconhecimento.
Pedro pediu que Ele desistisse, os fariseus tentaram
pará-lo, os romanos o prenderam e o condenaram. Mas Ele seguiu em frente,
enfrentando todo tipo de injustiça e a morte. Por fim, Ele ressuscitou, venceu
a morte, tendo realizado assim uma eterna salvação para todos aqueles que creem
em Seu nome (2
Cronicas 15:7; Romanos 12:11-12; Hebreus 10:23-25; Tiago 1:12)
Portanto, agora é hora de levantar a cabeça e seguir
em frente. Força Brasil!
“Contudo, em todas as coisas
somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Portanto, estou
seguro de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o
futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra
criatura poderá nos afastar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso
Senhor” – Romanos 8:38-39
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